Meditar

"O essencial para a hospitalidade é ter um coração aberto, o que resulta em uma casa aberta...seja um quarto pequeno, um apartamento modesto ou uma mansão - em todos esses lugares podemos praticar a hospitalidade." Karen Mains

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PERDÃO

"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol vossa ira..." Ef 4.26

A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Não jogam estilhaços nos outros, mas acomodam essas farpas no coração. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos azedam a alma, perturbando quem nutre a mágoa, e acaba contaminando que está à volta. A mágoa é ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz.
A mágoa escraviza. Quem guarda mágoa torna-se escravo do desafeto. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. É como beber um copo de veneno, pensando que o outro é quem vai morrer. Ferimo-nos quando nutrimos mágoa no coração. A única porta de escape é liberar perdão. É espremer todo o pus da ferida. É arrancar essas farpas envenenadas do coração. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é maior do que a mágoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente.

Henandes Dias Lopes

Para a família o perdão é essencial e para o casamento é um exercício diário!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma noiva muito especial

"O Senhor...enviará contigo o seu Anjo e levará a bom termo a tua jornada...e da casa de meu pai, tomes esposa para meu filho." Gn 24.40

Abraão tinha preocupação com o casamento de seu filho Isaque. Ele sabia que um casamento errado podia ser uma tragédia na vida dele. Mandou, por isso, Eleazar, seu servo mais experiente procurar uma noiva entre o seu povo. Queria para Isaque um jovem temente a Deus. Eleazar buscou a Deus em oração para fazer essa escolha e encontrou uma bela, corajosa, trabalhadora e decidida moça. Rebeca foi um presente de Deus para Isaque. Desde o primeiro encontro, Isaque afeiçoou-se a Rebeca. Aquele casamento foi feito debaixo de oração e submissão à vontade de Deus.
Os pais devem se preocupar como o casamento dos filhos. Devem orientá-los acerca da escolha, orar a Deus e pedir um cônjuge que conheça a Senhor. Um jovem cristão deve orar antes de começar um relacionamento. Deve conhecer o caráter da pessoa, a família, os sentimentos e atitudes antes de firmar compromisso. 
Hernandes Dias Lopes

A pessoa que mais trabalhada para o bem e a felicidade da família, é o Senhor. Por isso devemos buscar a Sua vontade!! 

COMO VOCÊS SABEM?

Dave Harvey em seu livro "Quando pecadores dizem 'Sim'" relata a seguinte cena:

Feixes de luz multicolores pontilhavam o santuário à medida que as grandes portas abriam-se. Um hino processional mesclava-se ao agradável ar de primavera que ondulava pelas janelas abertas. Quando a família e os amigos puseram-se em pé, a madeira escura dos bancos rangeu, era um som de tradição, decoro e retidão.
Tremendo imperceptivelmente e mordendo o lábio numa tentativa de acalmar-se, a noiva iniciou sua marcha nupcial - passos que ela ensaiou em seu sótão por duas décadas. Ela caminhava em direção a um jovem, um monte de energia num esmoking. Um sorriso tomara conta do seu rosto, e os seus olhos moviam-se  com alegria, enquanto via a noiva aproximar-se.
O pastor fez com a cabeça sinal de aprovação quando o pai da noiva realizou a tranferência cerimonial, colocando a mão da filha na mão do noivo. "Se existe aguém aqui", o pastor anunciou, "que pode apresentar uma razão pela qual este homem e esta mulher não devam unir-se, fale agora ou cale-se para sempre!" Todos esperaram com solene expectativa, quando o ministro pausou para a prática obrigatória. De repente, a voz de um senhor interrompeu o silêncio cortês.
"COMO VCS SABEM?"
Ele estava de pé, no fundo da igreja, apertando o banco à sua frente, tendo os olhos penetrantes, cheios de zelo. "Não é minha intenção desrespeitar a cerimônia" - ele apelou, visto que cada rosto se volvera em sua  direção.
"Como vocês sabem - quero dizer -, sabem realmente que este casamento vai dar certo?"
A sua entonação era séria, mas não desafiadora. A sua intervenção inesperada talvez tenha sido assustadora para a congregação, mas era completamente sincera.
Então, olhando para baixo e com voz branda, suas palavras finais soaram lenta e refletidamente.
"Como...como alguém pode saber?"
Surpresas, algumas pessoas fitaram o homem. Outras demonstraram indignação. E, quando a sua pergunta inesperada ecoou brandamente por aquele prédio, foi como se o tempo parasse, enquanto dezenas de pessoas, em silêncio, formulavam suas respostas, cada uma delas ouvindo na mente a sua própria voz.
"Eles estão apaixonados; o amor pode superar qualquer coisa" - pensou a dama de honra.
"Compatibilidade é a chave. Este casamento é o fecho" - pensou um amigo dos noivos.
O pastor que ministrara aos noivos como jovens, conhecendo ambas as famílias por anos, disse a si mesmo: "Tudo se resume na questão da criação. Estes jovens cumprirão a jornada porque vem de boas famílias."
Tio Bob, perito contador, apertou a gravata e riu discretamente. "Você tem alguma idéia de como será o capital deles em poucos anos, amigo? Um bom planejamento financeiro elimina a maior causa de estresse que um casamento saudável pode sofrer."
"Eles leram todos os livros sobre casamento; o que mais precisam saber?" - admirou-se o padrinho do noivo.
Dando prosseguimento à cerimônia, o pastor incluiu sua solução. "Amados, estamos reunidos aqui para dedicar este casamento a Deus. Ele o tornará bem-sucedido. Oremos..."

Não quero me propor aqui discorrer profundamente sobre casamento e família, sabendo que contamos com muitos pastores, irmãos e conselheiros escolhidos por Deus, que tem aconselhado e escrito ótimos textos e livros nesse assunto. Mas ao ler este relato me chamou atenção, se estou fazendo a pergunta certa sobre o meu casamento e se venho dando a resposta certa. O mês de maio em nossas igrejas é comemorado o mês da família, com todos os trabalhos voltados para este tema, por ser também o mês das mães, temos passeios, confraternizações, mensagens, músicas, homenagens etc, tendo como alvo, a família. 
Penso em deixar bem claro o que considero por fomação de família, para mim, a família, começa com um casamento, união entre um homem e uma mulher, "por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne."(Ge 2.24) Pois, foi dessa forma que o Senhor deu início a primeira família.
Em tempos de casamento real, com muita riqueza financeira, lindos vestidos, e todos os outros preparativos, que, como a maioria da população mundial, também acho liiiindo!! Não podemos nos distanciar, ainda mais, da Família Real criada por Deus.

O que você responderia, se aquele homem fizesse essa pergunta sobre seu casamento ou sobre seu futuro casamento? Segundo o mesmo autor, talvez possamos até mudar um pouco a pergunta: "Este casamento dará certo?", ou algo como: "O meu casamento pode ser tudo que deveria ser?"

Em uma geração em que o matrimônio está tão banalizado, casa-se e divorcia-se com tanta facilidade, sem se levar em conta as implicações deste compromisso diante de Deus. Desejo nesse primeiro momento trazer a memória o quão sério é este compromisso a ponto do apóstolo Paulo dizer: "Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja."(Ef 5.32) Já imaginou se o Senhor um dia amanhecesse e pensasse: "Essa Igreja não me faz mais feliz, vou me divorciar," ou ainda: "Posso ter o povo que quizer. Porque vou ficar com este povo, egoísta, murmurador...que não reconhece nada que faço?" Pelo contrário, Ele nos ama e tem cuidado de nós. Obrigada Senhor porque suas misericórdias não tem fim, elas se renovam a cada amanhecer!!

Então, temos visto e ouvido da indústria do casamento, fortunas que são gastas nas cerimônias, muitas moças crentes se apegando aquele dia e colocando sobre ele todas as suas expectativas, o vestido, o bolo, os convidados, a melhor igreja, o melhor salão, cada uma dentro das suas posses (não tenho nada contra a todos esses preparativos), e aos rapazes o momento em que finalmente vão poder ter relação sexual sem estar em pecado (Ufa! Até que...enfim!). Passado aquele dia ou aqueles primeiros dias, fica a pergunta: "O que fará ou quem fará com que esse casamento amadureça e prospere mesmo em tempos difíceis?"

A minha geração não tem visto, nem vivido o casamento como instituição divina, criada por Deus e para glória de Deus. E junto com o casamento, estão os filhos, as relações entre irmãos, pais e filhos etc. Ou seja, se a família começa em processo de união entre um homem e uma mulher e esse processo está esvaziado do verdadeiro sentindo, então, todas as outras relações tem caminhado muito mal. Penso que precisa-se fazer as perguntas certas para caminharmos em direção a resposta certa. Paulo nos adverte: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. e não vos conformais com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. " (Rm 12. 1 e 2)
Segundo o autor Harvey a resposta é a seguinte: "o que acreditamos sobre Deus determina a qualidade de nosso casamento". Então a pergunta seria: "O que acreditamos sobre Deus?"
O que acredito sobre Deus fará toda a diferença em minha vida familiar.

Ao longo do mês pretendo trazer mais considerações para refletirmos e agirmos juntos a respeito da família cristã, quem quiser me acompanhar nesta leitura, ai vai: Quando pecadores dizem 'Sim' - Dave Harvey - Editora Fiel

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