Meditar

"O essencial para a hospitalidade é ter um coração aberto, o que resulta em uma casa aberta...seja um quarto pequeno, um apartamento modesto ou uma mansão - em todos esses lugares podemos praticar a hospitalidade." Karen Mains

quarta-feira, 14 de julho de 2010

MACHUCADA DEMAIS PARA PODER PERDOAR?


Jesus nos mostra claramente, por meio dos evangelhos, diversas situações nas quais se decepcionou ou foi machucado pelas atitudes de pessoas que conviviam com ele.

Algumas situações tão constragedoras e ruidosas que nos levariam a perder nossa polidez e reagir na "mesma moeda" ou, quem sabe, usando até uma moeda pior. Muitas vezes acabamos agindo assim por não prestar atenção no ensino de Cristo por meio dos seus escritos sobre seu modo de viver.

Relacionamentos dependem de afeto e desenvolvimento da habilidade de comunicá-los. Não teremos dificuldade para trazer à nossa mente diversas situações em que fomos prejudicados e que exigiram de nossa parte uma decisão, um esforço para não perder o controle.

Psicologicamente falando, sabemos que nenhuma pessoa é igual à outra, nossas personalidades não seguem um padrão fechado, assim, cada pessoa é um ser único.

Nem sempre nos lembramos disto, e sempre que travamos contatos (bons e maus) o referencial que usamos é o nosso. E, de fato, o que poderia nos ajudar muito em nossas relações seria ter consciência disto ao ponto de perceber que a verdade não se encerra em nós mesmos, afinal não somos perfeitos. Não somos modelo ou padrão absoluto para se imitar, Cristo é esse padrão perfeito!

Cristo não "pagava com a mesma moeda", ele pagava com uma moeda superior. Ele solucionava mal-entendidos com diálogo sincero e sentimento verdadeiro.

Muitas vezes ele andava mais uma milha, outras tantas dava a outra face, mas em todas as circuntâncias amava (inclusive a seus inimigos).

Já imaginou se Cristo fosse temperalmental? Se ele se melindrasse com os outros? Se ele agisse assim seria desequilibrado e evidentemente náo haveria nele modelo nenhum a ser seguido. Muitas vezes nós agimos assim. Até mesmo na igreja. E ai se não for feito como eu gosto! Ou, ai se me fizerem uma desfeita!

Jesus não era limitado, mas sabia das limitações das pessoas, por isso sabia que podia esperar também atitudes ruins delas e, então, usava de misericórdia e amor.

Devemos refletir por que, sendo nós seres humanos todos limitados, temos tanta dificuldade em perceber essas limitações e perdoar, buscando a convivência pacifica ao contrário de brigar e causar separação.

Somos machucados, mas também machucamos. Ferimos e somos feridos.

Nosso verdadeiro desafio enquanto pessoas resgatadas e lavadas pelo sangue do Cordeiro não é fazer justiça com as próprias mãos, mas, sim, aprende com aquele que diz: "Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração."(Mt 11-29)

Que a paz de Cristo reine em nossos corações e dirija nossa vida, melhorando nossos relacionamentos.


Paula Bianchi Omer - psicóloga

Federação Norte Paulista (SAF em revista - jul. ago. set./2010)

terça-feira, 6 de julho de 2010

MISSÕES - O grande desafio!!






<< Ali tem gente e gente que precisa ouvir a Palavra do Senhor!



Ronaldo e Rossana Lindório falam sobre a evangelização indígena com uma desafiadora tarefa incaba no Brasil. Ainda há 147 etnias sem presença missonária, sendo 95 conhecidas. Há 121 etnias que foram pouco ou nada evangelizadas, 38 línguas sem nenhuma porção da Palavra do Senhor, 99 etnias com igreja indígena presente, mas sem liderança própria ou curso bíblico disponível.

Ronaldo e Rossana trabalham com grupos indígenas onde outros missionários atuam em diferentes regiões, mas em algumas localidades, os missionários do Amanajé são os primeiros a chegar em aldeias que nunca teve a presença de missionários.

De acordo com Lindório, a equipe é sempre encorajada pelo trabalho já realizado entre indígenas no Brasil nas últimas décadas, e entre esses exemplos está Sophia Muller, que atuou entre os Baniwa e Kuripako junto à Missão Novas Tribos. "Durante décadas Sophia Muller dedicou sua vida para evangelizar estes dois povos, em lugares remotos da floresta, transitando em canoas a remo visitando as aldeias de dia, e de noite, durante as viagens traduzia o Novo Testamento para a língua Kuripako, à luz de lamparina" declaram Rossana e Ronaldo. Certa vez, quando a missionária foi interrogada a respeito do seu trabalho missionário, respondeu: "comigo não aconteceu nada de especial, eu só li uma ordem 'ide por todo mundo' e obedeci".


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