Meditar

"O essencial para a hospitalidade é ter um coração aberto, o que resulta em uma casa aberta...seja um quarto pequeno, um apartamento modesto ou uma mansão - em todos esses lugares podemos praticar a hospitalidade." Karen Mains

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Obrigada por insistir"

Obrigada é uma das minhas palavras preferidas. Em um post de agosto eu expressei a minha gratidão ao Senhor  por ter chegado a conclusão do meu curso de graduação. 
"Bom é render graças ao Senhor e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo." (Salmo 92.1)

Gosto de agradecer por um bom atendimento (ou nem tão bom assim) nos lugares comerciais; por um favor, ainda que eu não tenha pedido, alguém por perto percebeu e facilitou; quando meu esposo me dá carona para algum lugar etc. Eu tenho prazer em agradecer. 
Alguns anos atrás no meu setor de trabalho uma colega me perguntou: "você agradece por tudo?" Eu falei: "Sim." Percebi a estranheza dela, talvez eu era a pessoa que falava mais "obrigada" durante todo um dia de trabalho. 
Esses dias lendo um livro me deparei com um texto que me chamou muita atenção. Com esse texto eu quero agradecer à todas as pessoas, ainda que com seus dias cheios, problemas e preocupações, são sensíveis  ao sofrimento do próximo e o socorre. 

"Obrigada por insistir"
Até o mais seguro dos homens e a mais confiante das mulheres já passaram por um momento de hesitação, por dúvidas mirins, que talvez nem merecem ser chamadas de dúvidas, de tão pequenas. Vacilos, seria melhor dizer. Devo ir a esse jantar, mesmo sabendo que a dona da casa não me conhece? Será que tiro o dinheiro do banco e invisto nessa loucura? Devo mandar um e-mail pedindo desculpas pela minha negligência? Nessas horas precisamos de um empurrãozinho. E é aos empurradores que eu dedico esta crônica, a todos aqueles que testemunham os titubeios e dizem: vá em frente!
"OBRIGADA por insistir para eu pintasse, escrevesse, atuasse, obrigada por perceber em mim um talento que minha autocrítica jamais permitiria que se desenvolvesse."
"OBRIGADA por insistir para que eu fosse visitar meu pai no hospital, eu não me perdoaria se não o tivesse visto e falado com ele uma última vez, eu não teria ido se continuasse sendo regido apenas pela minha teimosia e pelo meu orgulho."
"OBRIGADA por insistir para que eu conhecesse Veneza, do contrário eu ficaria para sempre fugindo de lugares turísticos e me considerando muito esperto e com isso teria deixado de conhecer a cidade mais surreal e encantadora que meus olhos já viram."
"OBRIGADA por insistir para que eu fizesse o exame médico, para que eu não fosse covarde diante das minhas fragilidades, só assim pude descobrir o que trago no meu corpo e tratá-lo a tempo. Não fosse você, eu teria deixado este caroço crescer no meu pescoço e me engolir com medo e tudo."
"OBRIGADA por insistir para eu voltar para você, para eu deixar de ser adolescente e aceitar uma vida a dois, uma família, uma serenidade que eu não suspeitava. Eu não sabia que amava tanto você e que havia lhe dado boas pistas sobre isso, como é que você soube antes de mim?"
"OBRIGADA por insistir para que eu deixasse você, para que eu fosse seguir minha vida, obrigada por sua confiança de que seríamos melhores amigos do que amantes, eu estava presa a uma condição social que eu pensava que favorecia, mas nada me favorece mais do que esta liberdade para a qual você, que me conhece melhor do que eu mesma, apresentou-me como saída."
"OBRIGADA por insistir para que eu não fosse àquela festa, eu não teria aturado ver os dois juntos, eu não teria evitaria outro escândalo, obrigada por ter segurado a minha mãe e trancado a minha porta."
"OBRIGADA por insistir para eu cortar o cabelo, obrigada por insistir para eu dançar com você, obrigada por insistir para eu voltar a estudar, obrigada por insistir para eu não tirar o bebê, obrigada por insistir para eu fazer fazer aquele teste, obrigada por insistir para eu me tratar."

Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhes diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo. 

Martha Medeiros
(Doidas e Santas)

MUITO OBRIGADA!

sábado, 19 de novembro de 2011

O casamento é uma das coisas mais difíceis do mundo?

No que se refere à compatibilidade, eu e minha mulher somos muito diferentes.
Quando meu filho mais velho estava com três anos de idade, fui passear de carro com ele pela cidade. Um semáforo levo-o a me preguntar o que significa a luz amarela. "Filho", comecei a responder com minha sábia voz paternal, "uma luz amarela significa que precisamos ter cautela".
Sua mente inquisitiva queria testar essa teoria; por isso, fez a mesma pergunta à minha esposa no dia seguinte. "Filho", ela lhe informou, enquanto agitava suas mãos enfaticamente, "uma luz amarela significa ANDE DEPRESSA"!

Minha esposa precisava ir a muito lugares. Tinha pressa. Mas eu gostava de andar devagar e desfrutar do cenário.

O que compatibilidade?
O dicionário define compatibilidade como "a capacidade de viver junto em harmonia". Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas acredita-se que é preciso achar a pessoa certa para se conseguir isso. Se você encontrar "aquela pessoa", haverá harmonia. No entanto, a Bíblia ensina que casamentos harmoniosos não são algo natural. Desde a Queda, relatada em Gênesis 3, o pecado nos tornou incompatíveis, porque os relacionamentos se tornaram naturalmente prejudicados e fraturados. Mas o evangelho nos dá esperança de vivermos em harmonia com os outros, quando Jesus reconstrói os relacionamentos. Focalizamos as outras pessoas em vez de focalizarmos a nós mesmos (Rm 15.5). 

Compatibilidade bíblica
Então, o que a bíblia diz especificamente sobre achar um cônjuge compatível?
Um cristão verdadeiro deve-se casar-se com outro cristão verdadeiro (2 Co 6.14, 1 Co 7.39). Este é o ensino bíblico, porém significa muito mais.

Em vez de procurar uma pessoa incompatível, os cristãos são instruídos a casarem-se com outro cristão e se tornarem cônjuges compatíveis. A transformação exige a graça e o poder de Jesus - boas novas para aqueles que procuram se casar ou já estão casados, pois Deus não deixa as mudanças por conta de nossos próprios esforços.

 Phil Smidt

Vou aproveitar um casamento, ou o fim dele, que está mídia Demi Moore e Ashton Kutcher, para refletir sobre a compatibilidade. 
Fiquei pensando: casal bonito; bem sucedidos profissionalmente e financeiramente; para alguns a diferença de idade seria o maior problema, Moore (49) e Kutcher (33), eu não concordo muito, tudo bem que homens, normalmente, são mais imaturos, mas não considero um homem de 33 anos um menino, ele já é um homem e tem total consciência dos seus atos. Então, o que há de errado?

Após o anúncio oficial da separação Ashton Kutcher postou no Twitter a seguinte afirmação "o casamento é uma das coisas mais difíceis no mundo e, infelizmente, às vezes, falha". Ele coloca como se o casamente fosse uma "pessoa" com vida própria com capacidade de acertar e errar por si só, conviver com pessoas é que é difícil, não é culpa do casamento. O casamento é composto por um homem e uma mulher, indivíduos com mentes e personalidades distintas com o desafio de viver uma vida incomum, e são essas duas pessoas que devem buscar o sucesso desse relacionamento.

O intrigante é ouvir pessoas dizendo: "eu não acredito no casamento"; "o casamento é uma instituição falida"; "casar é um fracasso" etc, etc. Para mim estas pessoas estão dizendo que não acreditam em si mesmas, que elas são pessoas falidas e fracassadas que não tem condições de buscar uma saudável e feliz convivência à dois, ou ainda, fugindo de compromissos. Então, para mim, o problema não é o casamento e sim as pessoas que entram nele.

Homens e mulheres que se submetem à vontade de Deus na escolha de seus cônjuges já contam com muitos pontos positivos para o início e desenrolar dessa relação. E eu creio que Deus tem o poder de tornar algo  incompatível, em uma união de pessoas compatíveis em Amor.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tempo do Senhor

São tantas bençãos, tantos motivos que o meu CORAÇÃO não consegue guardar.
Tantos milagres e livramentos que TU grande DEUS realizaste em mim.
Precisaria de mais que um noite, mais que uma madrugada até.
Para Te dizer:
Rendo GRAÇAS  a TI, GRAÇAS a TI!
Meu CORAÇÃO agradece por tudo o que fizeste,
Eu louvo o Teu nome e sempre
Dou GRAÇAS a TI!

Raquel Melo

Foram aproximadamente 6 anos a contar do primeiro dia em que eu entrei na faculdade para fazer o curso de Serviço Social. Fiz planos e contei o tempo...ainda não sabia que nada estava sobre o meu controle. Aos doze dias do mês de setembro de 2011 o Senhor me mostra que o tempo dEle é que é o meu tempo, e não o meu tempo o dEle! Cheguei ao final dessa etapa e aprendi a principal lição: "ao Senhor pertence a minha vida e cada dia dela."
Neste período pude aprender a valorizar o caminho e as pessoas que Deus enviou para participarem dessa caminhada, o que ficou foi: apesar da importância de se alcançar os objetivos, o mais importante é a estrada (que faz a caminhada valer à pena).
Obrigada Senhor! "Tudo lindo Tu fazes em Teu tempo!"



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Gratidão

"Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao Teu nome, Altíssimo, anunciar de manhã a Tua benignidade e a noite a Tua fidelidade".

Uma mulher passou anos da vida trabalhando, lavando as roupas de sua família à mão.
Já tinha visto outras mulheres usando suas máquinas de lavar, mas ela não tinha condições de comprar uma.
O marido desejava muito lhe dar de presente uma máquina de lava, mas ganhava pouco. Ele começou a poupar dinheiro e, depois de muito sacrifício conseguiu comprar uma máquina que facilitaria muito a vida da esposa.
Foi entregue na casa deles e colocada no lugar preparado para recebê-la. A mulher colocou detergente, encheu a de água e pôs as primeiras peças de roupa para lavar. Agradeceu ao marido dezenas de vezes.
Para mostrar sua imensa gratidão ao marido, ela capricha na cozinha e sempre lavava as roupas do marido antes das dos outros membros da família. 
Quando as amigas foram visitá-la, ela as levou à lavanderia e sorria o tempo todo que falava do presente. Cada amiga ouvia a história do amor do marido e do sacrifício que ele fez para presentear a esposa.
Ela cuidava bem da máquina, sempre a mantendo limpa e em boas condições para o uso. Cada vez que usava a máquina lembrava da generosidade de seu marido.Ela senti sincera gratidão no coração.

Denis Allan

Podemos refletir gratidão de muitas maneiras. A gratidão deve fazer parte da vida do servo de Deus, pois todos os dias o Senhor nos cobre de motivos para agradecermos Seu imenso amor. Mostremos nossa gratidão!

Sou grata ao Senhor por todo seu cuidado para comigo, já me conhecia antes mesmo que eu viesse a existir.
Sou grata pela Salvação em Cristo Jesus e por pertencer ao Corpo de Cristo a Noiva do Senhor.
Sou grata por um lar de paz e felicidade que o Senhor me permiti todos os dias; por meus pais e irmãos amados; por cada raio de sol e gota de chuva, presentes de Deus.
Sou grata ao Senhor pelos amigos de perto e longe, são todos muito especiais!
Sou grata pelas lágrimas que o Senhor me permitiu derramar nesses 27 anos que me ensinaram a reconhecer Sua soberania e a valorizar cada cuidado.
Sou grata muito grata ao Deus da minha salvação!

"Bendizes ó minha alma ao Senhor, e não te esqueça de nenhum de seus benefícios". Salmo 103. 2

"SOU GRATA PELO AMANHECER, PELA LUA PRATEADA NO CÉU, PELO MAR ÀS VEZES VERDE OU AZUL..."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tênis X Frescobol



Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há casamentos do tipo TÊNIS e há casamentos do tipo FRESCOBOL. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e tem chances de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: "Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria capaz de conversar com prazer com está pessoa até sua velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar."

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme "O império dos sentidos". Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começavam uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar MIL E UMA NOITES. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. a música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "eu te amo, eu te amo..." Barthes advertia: " Passada a primeira confissão 'eu te amo' não quer mais dizer nada." É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma."

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada -  palavra muito sugestiva, que indica seu objetivo sádico, que é o que cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora do jogo. Termina sempre com a alegria de um e tristeza do outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola vier torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém há ser derrotado. Aqui os dois ganham ou ninguém perde. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém  marca pontos... 

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob formas de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como uma bolha de sabão...O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão voem livres...Bola vai, bola vem - cresce o amor...Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...

Rubem Alves

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PERDÃO

"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol vossa ira..." Ef 4.26

A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Não jogam estilhaços nos outros, mas acomodam essas farpas no coração. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos azedam a alma, perturbando quem nutre a mágoa, e acaba contaminando que está à volta. A mágoa é ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz.
A mágoa escraviza. Quem guarda mágoa torna-se escravo do desafeto. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. É como beber um copo de veneno, pensando que o outro é quem vai morrer. Ferimo-nos quando nutrimos mágoa no coração. A única porta de escape é liberar perdão. É espremer todo o pus da ferida. É arrancar essas farpas envenenadas do coração. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é maior do que a mágoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente.

Henandes Dias Lopes

Para a família o perdão é essencial e para o casamento é um exercício diário!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma noiva muito especial

"O Senhor...enviará contigo o seu Anjo e levará a bom termo a tua jornada...e da casa de meu pai, tomes esposa para meu filho." Gn 24.40

Abraão tinha preocupação com o casamento de seu filho Isaque. Ele sabia que um casamento errado podia ser uma tragédia na vida dele. Mandou, por isso, Eleazar, seu servo mais experiente procurar uma noiva entre o seu povo. Queria para Isaque um jovem temente a Deus. Eleazar buscou a Deus em oração para fazer essa escolha e encontrou uma bela, corajosa, trabalhadora e decidida moça. Rebeca foi um presente de Deus para Isaque. Desde o primeiro encontro, Isaque afeiçoou-se a Rebeca. Aquele casamento foi feito debaixo de oração e submissão à vontade de Deus.
Os pais devem se preocupar como o casamento dos filhos. Devem orientá-los acerca da escolha, orar a Deus e pedir um cônjuge que conheça a Senhor. Um jovem cristão deve orar antes de começar um relacionamento. Deve conhecer o caráter da pessoa, a família, os sentimentos e atitudes antes de firmar compromisso. 
Hernandes Dias Lopes

A pessoa que mais trabalhada para o bem e a felicidade da família, é o Senhor. Por isso devemos buscar a Sua vontade!! 

COMO VOCÊS SABEM?

Dave Harvey em seu livro "Quando pecadores dizem 'Sim'" relata a seguinte cena:

Feixes de luz multicolores pontilhavam o santuário à medida que as grandes portas abriam-se. Um hino processional mesclava-se ao agradável ar de primavera que ondulava pelas janelas abertas. Quando a família e os amigos puseram-se em pé, a madeira escura dos bancos rangeu, era um som de tradição, decoro e retidão.
Tremendo imperceptivelmente e mordendo o lábio numa tentativa de acalmar-se, a noiva iniciou sua marcha nupcial - passos que ela ensaiou em seu sótão por duas décadas. Ela caminhava em direção a um jovem, um monte de energia num esmoking. Um sorriso tomara conta do seu rosto, e os seus olhos moviam-se  com alegria, enquanto via a noiva aproximar-se.
O pastor fez com a cabeça sinal de aprovação quando o pai da noiva realizou a tranferência cerimonial, colocando a mão da filha na mão do noivo. "Se existe aguém aqui", o pastor anunciou, "que pode apresentar uma razão pela qual este homem e esta mulher não devam unir-se, fale agora ou cale-se para sempre!" Todos esperaram com solene expectativa, quando o ministro pausou para a prática obrigatória. De repente, a voz de um senhor interrompeu o silêncio cortês.
"COMO VCS SABEM?"
Ele estava de pé, no fundo da igreja, apertando o banco à sua frente, tendo os olhos penetrantes, cheios de zelo. "Não é minha intenção desrespeitar a cerimônia" - ele apelou, visto que cada rosto se volvera em sua  direção.
"Como vocês sabem - quero dizer -, sabem realmente que este casamento vai dar certo?"
A sua entonação era séria, mas não desafiadora. A sua intervenção inesperada talvez tenha sido assustadora para a congregação, mas era completamente sincera.
Então, olhando para baixo e com voz branda, suas palavras finais soaram lenta e refletidamente.
"Como...como alguém pode saber?"
Surpresas, algumas pessoas fitaram o homem. Outras demonstraram indignação. E, quando a sua pergunta inesperada ecoou brandamente por aquele prédio, foi como se o tempo parasse, enquanto dezenas de pessoas, em silêncio, formulavam suas respostas, cada uma delas ouvindo na mente a sua própria voz.
"Eles estão apaixonados; o amor pode superar qualquer coisa" - pensou a dama de honra.
"Compatibilidade é a chave. Este casamento é o fecho" - pensou um amigo dos noivos.
O pastor que ministrara aos noivos como jovens, conhecendo ambas as famílias por anos, disse a si mesmo: "Tudo se resume na questão da criação. Estes jovens cumprirão a jornada porque vem de boas famílias."
Tio Bob, perito contador, apertou a gravata e riu discretamente. "Você tem alguma idéia de como será o capital deles em poucos anos, amigo? Um bom planejamento financeiro elimina a maior causa de estresse que um casamento saudável pode sofrer."
"Eles leram todos os livros sobre casamento; o que mais precisam saber?" - admirou-se o padrinho do noivo.
Dando prosseguimento à cerimônia, o pastor incluiu sua solução. "Amados, estamos reunidos aqui para dedicar este casamento a Deus. Ele o tornará bem-sucedido. Oremos..."

Não quero me propor aqui discorrer profundamente sobre casamento e família, sabendo que contamos com muitos pastores, irmãos e conselheiros escolhidos por Deus, que tem aconselhado e escrito ótimos textos e livros nesse assunto. Mas ao ler este relato me chamou atenção, se estou fazendo a pergunta certa sobre o meu casamento e se venho dando a resposta certa. O mês de maio em nossas igrejas é comemorado o mês da família, com todos os trabalhos voltados para este tema, por ser também o mês das mães, temos passeios, confraternizações, mensagens, músicas, homenagens etc, tendo como alvo, a família. 
Penso em deixar bem claro o que considero por fomação de família, para mim, a família, começa com um casamento, união entre um homem e uma mulher, "por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne."(Ge 2.24) Pois, foi dessa forma que o Senhor deu início a primeira família.
Em tempos de casamento real, com muita riqueza financeira, lindos vestidos, e todos os outros preparativos, que, como a maioria da população mundial, também acho liiiindo!! Não podemos nos distanciar, ainda mais, da Família Real criada por Deus.

O que você responderia, se aquele homem fizesse essa pergunta sobre seu casamento ou sobre seu futuro casamento? Segundo o mesmo autor, talvez possamos até mudar um pouco a pergunta: "Este casamento dará certo?", ou algo como: "O meu casamento pode ser tudo que deveria ser?"

Em uma geração em que o matrimônio está tão banalizado, casa-se e divorcia-se com tanta facilidade, sem se levar em conta as implicações deste compromisso diante de Deus. Desejo nesse primeiro momento trazer a memória o quão sério é este compromisso a ponto do apóstolo Paulo dizer: "Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja."(Ef 5.32) Já imaginou se o Senhor um dia amanhecesse e pensasse: "Essa Igreja não me faz mais feliz, vou me divorciar," ou ainda: "Posso ter o povo que quizer. Porque vou ficar com este povo, egoísta, murmurador...que não reconhece nada que faço?" Pelo contrário, Ele nos ama e tem cuidado de nós. Obrigada Senhor porque suas misericórdias não tem fim, elas se renovam a cada amanhecer!!

Então, temos visto e ouvido da indústria do casamento, fortunas que são gastas nas cerimônias, muitas moças crentes se apegando aquele dia e colocando sobre ele todas as suas expectativas, o vestido, o bolo, os convidados, a melhor igreja, o melhor salão, cada uma dentro das suas posses (não tenho nada contra a todos esses preparativos), e aos rapazes o momento em que finalmente vão poder ter relação sexual sem estar em pecado (Ufa! Até que...enfim!). Passado aquele dia ou aqueles primeiros dias, fica a pergunta: "O que fará ou quem fará com que esse casamento amadureça e prospere mesmo em tempos difíceis?"

A minha geração não tem visto, nem vivido o casamento como instituição divina, criada por Deus e para glória de Deus. E junto com o casamento, estão os filhos, as relações entre irmãos, pais e filhos etc. Ou seja, se a família começa em processo de união entre um homem e uma mulher e esse processo está esvaziado do verdadeiro sentindo, então, todas as outras relações tem caminhado muito mal. Penso que precisa-se fazer as perguntas certas para caminharmos em direção a resposta certa. Paulo nos adverte: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. e não vos conformais com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. " (Rm 12. 1 e 2)
Segundo o autor Harvey a resposta é a seguinte: "o que acreditamos sobre Deus determina a qualidade de nosso casamento". Então a pergunta seria: "O que acreditamos sobre Deus?"
O que acredito sobre Deus fará toda a diferença em minha vida familiar.

Ao longo do mês pretendo trazer mais considerações para refletirmos e agirmos juntos a respeito da família cristã, quem quiser me acompanhar nesta leitura, ai vai: Quando pecadores dizem 'Sim' - Dave Harvey - Editora Fiel

terça-feira, 19 de abril de 2011

TOQUE DO SENHOR

"Também Saul se foi para sua casa, Gibeá; e foi com ele uma tropa de homens cujo o coração Deus tocara".  I Samuel 10-26

Ler estas palavras tem me levado a orar por um novo toque de Deus. Que coisa maravilhosa é ser tocado por Deus, no coração! Não existe nada incomum a respeito da palavra hebraica usada neste versículo; ela significa apenas "tocar", no sentindo comum. Deus tocou o coração daqueles homens.

O toque de Deus no coração de alguém é algo impressionante. É impressionante porque o coração é tão precioso para nós - tão profundo, tão intímo, tão pessoal. Quando o coração é tocado, somos tocados profundamente. Alguém penetrou as camadas  protetoras e chegou ao centro. Fomos conhecidos. Fomos descobertos e vistos.

O toque de Deus é impressionante porque Deus é Deus.Pense no que é dito neste versículo! Deus tocou aqueles homens. Não foi a esposa, nem um filho, nem o pai ou a mãe, nem um conselheiro. Foi Deus quem tocou. Aquele que tem infinito poder no universo. Aquele que tem infinita autoridade, sabedoria, amor, bondade, pureza e justiça. Foi ele quem tocou o coração daqueles homens.
a
O toque de Deus é impressionante porque é um toque. É uma conexão verdadeira. O fato de que esse toque envolve o coração é impressionante. O fato de que esse toque envolve a Deus é admirável. E, por ser um toque real é maravilhoso. Os homens valentes não somente ouviram palavras sendo-lhes dirigidas. Não somente receberam uma influência divina. Não foram apenas vistos e conhecidos externamente. Deus, com infinita conscendência, tocou-lhes o coração. Deus estava bem próximo. E os homens não foram consumidos.

Amo esse toque. Desejo-o para mim mesmo e para todos os membros de nossa igreja. Rogo a Deus que toque em mim e em toda a sua igreja, de maneira nova e profunda, para a sua glória. O texto bíblico diz que eles eram uma tropa de homens - "e foi com ele uma tropa de homens cujo coração Deus tocara". A palavra hebraica traz consigo a idéia de força, coragem, substância. Oh! Que os santos de Deus sejam valentes para o Senhor - corajosos, fortes e cheios de dignidade, beleza e veerdade!

Orem comigo para que tenhamos esse toque. Se vier com fogo, que assim seja! Se vier com água, que assim também seja! Se vier com o vento, faze-o vir, o Deus! Se vier com trovãos e relâmpagos, prostremo-nos ante esse toque. Ó Senhor, vem! Aproxima-te bastante, para tocar-nos. Envolve-nos com o amianto da tua graça. Penetra o profundo de nosso coração e toca-o. Queima, encharca, sopra, esmaga. Ou, usa uma voz suave e tranquila. Não importa a maneira, vem. Vem e toca nosso coração.

Pastor John Piper
Editora Fiel-Abril 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CONFIANÇA

"Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós." 1Pe 5-7

Entrega ao nosso Deus o teu cuidado
E d'Ele te virá consolação;
O Senhor não te quer angustiado,
E tem pena de ver-te em aflição.

Remete ao Grande Mestre o teu problema,
Ele dirá a exata solução;
Não vacila o que crê e tem por lema:
"Deus é refúgio na tribulação."

Ao teu Senhor confia os teus anseios,
- Ele sabe o que vai no coração:
Ele, só Ele, te dará os meios
De triunfar em toda provação.

Tens dúvidas? Já outros a tiveram,
De Tomé todos têm qualquer porção,
Conta a Deus essas dúvidas, que alteram
Teu ser - Ele desfaz a confusão.

                                      Cecília Rodrigues Siqueira

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Certeza acima da expectativa

"Sê tu para mim uma rocha habitável em que sempre me acolha; ordenaste que eu me salve, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Pois tu és a minha esperança, SENHOR Deus, a minha confiança desde a minha mocidade. Em ti tenho me apoiado desde o meu nascimento; do ventre materno tu me tiraste, tu és motivo para os meus louvores constantemente". Salmo 71-2, 5 e 6

Não é fácil ter esperança se não há motivo para ter esperança, se a promessa às vezes longínqua e às vezes não muito precisa da parte de Deus.
Não é fácil ter e alimentar esperança se o problema enfrentado é enorme, crescente, complexo e já vem de longa data.
Não é fácil ter esperança se o elemento complicador são pessoas sem afeto, sem sabedoria, sem interesse.
Não é fácil ter esperança se o passado é igual ao presente é igual ao presente e o presente é igual ao passado, e o coisa parece ser eternamente a mesma.
Não é fácil ter esperança se a gravidez nunca aconteceu, se os anos de fertilidade já fugiram, se a menopausa já se instalou.
Não é fácil ter esperança se a medicina nada mais pode fazer, se a morte já estava próxima, se a morte já chegou, levando nos branços o ente querido.
Não é fácil ter esperança se os olhos já não enxergam, se os ouvidos não ouvem, se o nariz já não cheira, se a boca já não fala, se as pernas já não andam e se os braços já não se levantam.
Não é fácil ter esperança se o túnel é sem saída, se não há nenhuma luz acesa, se não há nenhum farol junto aos rochedos e se não há mais nenhuma estrela no céu.

A despeito de tudo, o autor do Salmo 71 quer ter esperança, não abre mão da esperança e garante que vai conseguir: "Eu sempre terei esperança". Naturalmente ele teve aulas com o velho Abraão e aprendeu com a ele a fabulosa arte de ter esperança contra toda a esperança,

"Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe foi dito: Assim será a tua descendência". Romanos 4-18

de colocar a fé acima do raciocínio, o invisível acima do visível, possível acima do impossível, a certeza acima  da expectativa, o fato acima das emoções e o mundo vindouro acima do mundo presente!!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ensinando a responsabilidade


Um dos infortúnios mais sérios em uma sociedade permissiva é a falha em associar dois fatores - comportamento e consequências.

Com muita frequência, uma criança de três anos grita insultos a sua mãe, porém a mãe confusa pacientemente apenas revira os olhos. Uma criança do primeiro ano da escola primária age agressivamente contra sua professora, mas a escola ignora a falta por causa de sua idade e não toma nenhuma medida. Outra criança de dez anos é apanhada roubano doces em um armazém, mas é liberada mediante fiança e restauração pelo prejuízo. Um jovem de quinze anos pega a chave do carro da família escondido, mas seu pai para a multa quando o filho é preso. Um outro de dezessete anos dirige seu carro como um louco e seus pais pagam pelos reparos quando o bate em um poste.

Note bem, em tudo o que acontece na infância os pais amorosos parecem determinados a intervir entre o comportamento e as consequências, rompendo a conexão e impendindo o aprendizado valioso que poderia ter ocorrido.

Assim, é possível que um rapaz ou uma moça entre na vida adulta sem ter o conhecimento de que a vida é uma faca de dois gumes, que tudo o que fazemos afeta diretamente nosso futuro e que o comportamento irresponsável produz, no final, triteza e dor.

Qual é o resultado? Esta superproteção produz aleijados emocionais que geralmente desenvolvem características duradouras de dependência e uma espécie de adolescência perpétua.

Em Lucas 15 de 11 a 32 observamos que ela contém várias mensagens importantes que são altamente relevantes em nossos dias.
Primeiro, o pai não tentou localizar o filho e arrastá-lo para casa. O filho era aparentemente maduro o bastante para tomar sua própria decisão.
Segundo, o pai não foi em seu socorro durante a crise financeira em que o filho se meteu. Ele não lhe mandou dinheiro.
Note os versículos 16 e 17: "Ninguém lhe dava nada...Então, caindo em si..." Talvez algumas vezes impedimos nossos filhos de caírem em si ao evitarmos que sintam as cosenquências de seus próprios erros.

Como fazer a conexão entre comportamento e consequência?

Estando disposto a deixar a criança experimentar uma razóavel dose de sofrimento ou inconveniência, quando se comporta irresponsavelmente. Quando seu filho perde o ônibus da escola por causa de sua própria ociosidade, faça-o andar dois ou três quilômetros e chegar a escola na metade da manhã (a menos que fatores de segurança física o impeçam). Se sua filha descuidadamente perdeu seu dinheiro para o lanche, deixe-a sem refeição. Mas a melhor medida é esperar que meninos e meninas assumam a responsabilidade que seja apropriada à sua idade e, de vez em quando, provem o gosto amargo que a irresponsabilidade proporciona.


"A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe." Prov 29-15

James Dobson - Convivendo melhor com seu filho adolescente

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ENTÃO, OROU ANA E DISSE:


O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR;
a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti;
e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.
Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca;
porque o SENHOR é o Deus da sabedoria
e pesa todos os seus feitos na balança.
O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força.
Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão,
mas os que andavam famintos não sofrem mais fome;
até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor.
O SENHOR é o que tira a vida e a dá;
faz descer à sepultura e faz subir.
O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
Levanta o pobre do pó e, desde o monturo,
exalta o necessitado, para o fazer assentar entre o príncipes,
para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra,
e assentou sobre elas o mundo.
Ele guarda os pés dos santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte;
porque o homem não prevalece pela força.
Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles.
O SENHOR julga as extremidades da terra,
dá força ao seu rei
e exalta o poder do seu ungido.

1 Samuel 2-1 a 10

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Julgamento

"Assisti na faculdade um filme, que agora não lembro o nome, cujo tema nos levava a refletir no julgamento prévio que fazemos de certas pessoas ou circunstâncias. O filme apresentava várias situações de preconceito para estrangeiros, afro-descendentes, asiáticos, bandidos etc. Mas o final é surpreendente. Com certeza, o culpado pelo crime não foi quem esperávamos que fosse. Por mais que as evidências assim aparentassem, o policial violento não era tão violento; o negro, vítima de preconceito, não era tão vítima; a senhora coreana enganada não era, de forma alguma, ingênua; e, principalmente, o policial correto, não o foi sempre. Assim, ao assistir o filme fiquei pensando: se não conhecemos em profundidade uma situação, podemos fazer um julgamento errado."

Missionária Vânia Pereira da Silva - Missão Caiuá em Revista

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ATÉ QUANDO?


Até quando estarás imóvel enquanto a injustiça e a impiedade correm velozmente em suas práticas?
Até quando ficarás mudo enquanto os gritos do abuso ensurdecem os agressores?
Será pouco, o descaso e abandono que sofrem os oprimidos?
Será invisível, a escassez e miséria de milhares de necessitados?
Teu tempo é assim tão curto que não podes discutir este assunto?
Até quando te esconderás na cegueira daquilo que teus olhos não querem ver?
Até quando?
Será que estás desobrigado da sentença, será que só os agressores serão banidos?
Não!
Se a nossa justiça não excedes a injustiça, se nosso cristianismo não testemunhar lá fora e nosso amor não for ativo, se nossas ações não excedem as indignações e nosso querer não nos guiar.
Então também seremos banidos e mereceremos punição, pois não clamamos à plenos pulmões, nem levantamos a nossa voz como som de trombeta, pois escolhemos nos justificar da inércia e nos esconder na falsa aparências das incerteza...

Janaína Lima (Viçosa-MG)
www.fale.org.br

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